Na regi�o do Alentejo existem enormes jazidas do famoso m�rmore portugu�s de Estremoz. Essas jazidas se concentram em uma �rea de mais de 40 quil�metros, que abrange as cidades de Vila Vi�osa, Borba e Estremoz, que juntas representam uma das jazidas mais importantes do mundo.
Para conhecer um pouco mais sobre o m�rmore alentejano, tamb�m conhecido como ?ouro branco�?�?, nada melhor do que fazer a Rota do M�rmore de Portugal, que oferece aos visitantes verdadeiras experi�ncias de turismo industrial e cultural.

A rota come�a em Vila Vi�osa, centro da explora��o do m�rmore alentejano, onde o visitante ir� explorar a hist�ria da ind�stria e o territ�rio geol�gico local. A experi�ncia engloba a visita em tr�s pontos chave da atividade: extra��o, transforma��o e aproveitamento do m�rmore.
O ?ouro branco�?�? � extra�do das pedreiras, por potentes m�quinas, de enormes crateras com at� 150 metros de profundidade. A visita continua pelas oficinas de transforma��o, onde os blocos s�o fatiados em finas l�minas, depois cortados em mosaicos ou azulejos que s�o polidos ou transformados em outras pe�as de arquitetura; e termina nas oficinas de alvenaria, verdadeiros ateli�s de escultura, onde o trabalho de alvenaria em pedra mant�m a tradi��o de muitas gera��es.

O visitante ainda pode explorar o Trilho da Paisagem � Arqueologia e desfrutar da tranquilidade da natureza e dos belos mirantes de m�rmore do percurso. Esta � uma das experi�ncias mais aut�nticas e �nicas que o Alentejo tem para oferecer aos seus visitantes.
Outros passeios sugeridos s�o pelos concelhos que fazem parte da regi�o produtora desta rocha. N�o deixe de visitar as oficinas dos artes�os e os monumentos arquitet�nicos feitos com a pedra calc�ria da regi�o, como a magn�fica Igreja de S�o Bartolomeu e o castelo de Vila Vi�osa, e o Convento de Nossa Senhora da Consola��o, em Estremoz, conhecida como “cidade branca” devido � quantidade de m�rmore em suas constru��es.
O m�rmore portugu�s de Estremoz
Formado durante o per�odo Paleozoico, registros apontam que a explora��o no ?tri�ngulo de m�rmore�?�? do Alentejo acontece desde a �poca romana (s�culo I a.C.). Os m�rmores da regi�o se destacam pela sua qualidade e enorme variedade de colora��o (branco, creme, rosa, vermelho, cinza ou preto) e, desde o s�culo 13 at� aos dias de hoje, t�m sido utilizados em diversos edif�cios, pal�cios, igrejas e castelos, bem como em famosas esculturas, com enorme impacto nas artes da cantaria (arte de talhar blocos de rocha bruta).