Birdwatching no Alentejo: 5 espécies da região

Você já ouviu falar em observação de aves? Também chamada de birdwatching, do termo em inglês, esta atividade é muito popular, sobretudo entre amantes da natureza. O birdwatching no Alentejo é muito comum e, por isso, várias empresas podem levar os viajantes nesta aventura.

O que é birdwatching?

A observação de aves é uma atividade a ser realizada em meio à natureza. A experiência consiste em um passeio ou trilha, sempre em um cenário natural, com o propósito de observar as aves nativas em seu próprio habitat. Assim, os observadores costumam levar binóculos para poder ver o máximo de detalhes sem incomodar ou assustar os animais encontrados.

Como são as experiências de birdwatching no Alentejo?

Muitas espécies de aves habitam as terras alentejanas, e elas são bem diferentes daquelas que são comuns no Brasil. Por isso, é uma experiência que vale muito a pena!

Existem diversas empresas que realizam tours e experiências de birdwatching no Alentejo. Inegavelmente, é melhor praticar a atividade com uma delas, não apenas porque contar com um guia faz toda a diferença, mas também porque os especialistas conhecem bem a região e onde as aves costumam viver, criando rotas excelentes.

Vale ressaltar que o guia, no entanto, é essencial, já que pode explicar quais são cada uma das aves e como identificá-las.

O que preciso saber antes de praticar observação de aves?

Se você é iniciante nesta atividade, temos algumas dicas!

  • Use roupas confortáveis, de preferência de cores discretas como marrom e verde. Isso porque as roupas mais coloridas acabam se destacando e podem espantar as aves.
  • Birdwatching é uma atividade silenciosa. Prepare-se para pisar leve e falar pouco!
  • Você irá observar, mas não interagir. Não haverá iscas ou coisas do tipo para atrair os aves, uma vez que esse tipo de ação pode resultar em um desequilíbrio no ecossistema local.

Quais aves posso encontrar no Alentejo?

Sem dúvida, você irá se surpreender com as belas espécies de aves que existem no Alentejo. Listamos abaixo algumas das mais incríveis!

Abetarda

É a ave mais pesada da Europa, e existem em abundância no Alentejo, embora não seja tão fácil encontrá-la. Está em maior concentração nas áreas da Castro Verde, Cuba, Mourão, Elvas, Évora e Alter do Chão. Ela pode pesar até 16 kg, mas seu único método de defesa contra predadores é a fuga, o que significa que, quando se assusta, se afasta rapidamente, podendo até mesmo a voar.

Águia-cobreira

É bastante comum no interior alentejano, especialmente nas proximidades de Marvão, Castelo de Vide, Barragem da Póvoa, Mourão e Mina de São Domingos. A águia-cobreira é uma ave com asas bastante compridas, com uma envergadura que pode chegar a 1,8 m. Embora tenha penas castanhas no dorso, a parte inferior do corpo e a parte interna das asas são sempre muito claras. Ela se alimenta de répteis como lagartos e cobras, o que explica o nome que recebeu.

Cegonha-preta

As cegonhas são animais majestosos e belos. E, no Alentejo, os observadores de pássaros não veem apenas a cegonha comum, que é branca, mas também a belíssima cegonha-preta. Além de pequenos peixes, crustáceos e anfíbios, esta espécie se alimenta de insetos. Por isso, é uma grande aliada da agricultura, ajudando no controle de pragas. No Alentejo, pode ser vista no Vale do Guadiana, na área da Barragem da Póvoa e perto de Marvão.

Guarda-rios

Esta é uma das aves mais coloridas que pode ser observada em todo o território alentejano. Por se alimentar de peixes, insetos e pequenos vertebrados, é mais encontrada junto aos rios e lagos – por exemplo, próximo ao estuário do Sado, ao lago Alqueva, à Barragem de Montargil e à Lagoa de Santo André. Embora seja pequenino, sua coloração azul e laranja é inconfundível!

Poupa

Pequena, com cerca de 27 cm de comprimento, a poupa é um dos mais emblemáticos pássaros portugueses, uma vez que conta com uma crista bem característica: de penas alaranjadas com pontas negras, que ela abre e fecha em leque. Seu visual é incrível! No Alentejo, pode ser encontrada próximo a Castelo de Vide, Nisa, Barragem da Póvoa, Arraiolos, Castro Verde, Mértola e no litoral, no estuário do Sado, Lagoa de Santo André e Cabo Sardão.

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