A cidade de Estremoz, conhecida como a “cidade branca”, localizada a menos de 50 quilômetros de Évora, guarda muitos segredos. Além das casinhas brancas espalhadas ao longo de uma colina, a velha muralha que protege a cidadezinha e a imponente Torre de Menagem, Estremoz abriga um excelente restaurante que preserva as tradições culinárias que completam a experiência de conhecer esse destino.
O lugar ideal para provas essas receitas é o Cadeia Quinhentista, um restaurante que se dedica, desde 1996, a servir e homenagear delícias típicas da região, sempre acompanhadas dos melhores vinhos do país. O que o torna um lugar tão especial, além dos seus deliciosos pratos? Esse restaurante foi construído no prédio onde antes funcionava a cadeia da cidade.
A experiência no Cadeia Quinhentista começa com seu visual: entrar no edifício é uma verdadeira viagem no tempo. O prédio possui mais 500 anos e foi recuperado, em um projeto ambicioso, para instalar o restaurante. O entorno também inspira história, já que o restaurante está próximo à Igreja de Santa Maria, outro ponto histórico importante da região.
O que comer?
O menu é cheio de opções, mas fica claro que a grande aposta do Cadeia Quinhentista é a cozinha mais tradicional alentejana. Os protagonistas são os produtos da região, como carnes de porco e ovelha, além de muitas ervas aromáticas encontradas por lá. O toque final fica por conta da apresentação sofisticada e inovadora dos pratos.
A estrela principal da casa e mais importante recomendação é o Bacalhau Dourado, um prato semelhante ao conhecido Bacalhau à Bras, um dos mais famosos da cozinha portuguesa. A diferença está na ausência de ingredientes como a cebola e a salsa, além da forma como se corta a batata e a quantidade de ovo utilizada.
Quem não estiver com tanta fome e quiser apenas algo para acompanhar uma boa taça de vinho ou um drinque, o bar do restaurante oferece típicos petiscos alentejanos durante a tarde. Para completar a experiência, vale subir ao terraço do restaurante, aberto ao público durante o verão, para ver o pôr do sol e apreciar a vista.