Os vinhos alentejanos estão entre os melhores do mundo

Você já deve ter ouvido falar em nossos vinhos, afinal, eles agradam os mais exigentes enófilos de todo o mundo! As vinícolas se espalham por 23 mil hectares do território alentejano, não apenas embelezando as paisagens, mas também produzindo 106 milhões de litros da bebida anualmente.

Mas será que você sabe o que leva os vinhos do Alentejo a terem tanto prestígio entre os amantes dessa bebida? Pois nós vamos explicar.

As castas

Foto: Victor Carvalho

Existem 250 espécies de uvas autóctones em Portugal – ou seja, uvas características do território ou ecossistema do país e que, nesse sentido, não costumam ser encontradas fora de seu habitat natural. O Alentejo, por exemplo, conta com dez espécies de grande importância – cinco tintas e cinco brancas.

Cada uma dessas castas garante características especiais aos vinhos, seja em rótulos com uma única casta ou um blend de várias delas. Como resultado, cores ricas, acidez e taninos firmes marcam os tintos, enquanto os brancos costumam ser extremamente aromáticos. As castas mais famosas da região são a Alicante Bouschet (tinta) e Antão Vaz (branca).

O clima

Foto: Quinta do Quetzal – Gonçalo Villaverde

O Alentejo tem condições climáticas perfeitas para a vitivinicultura. Por exemplo: 3 mil horas de sol anuais, grande amplitude térmica no verão e frio seco no inverno. Além disso, o aumento da umidade coincide com os meses de colheita. Desse modo, as uvas amadurecem nas melhores circunstâncias possíveis.

A tradição

Foto: Victor Carvalho

A região alentejana produz vinhos há centenas de anos. Com isso, por mais que os processos se modernizem, existe uma tradição vitivinícola intrínseca entre os alentejanos e, acima de tudo, conhecimentos que foram desenvolvidos ao longo de diversas gerações. Até mesmo algumas das vinhas existentes no território são centenárias e, sem dúvida, estas geram vinhos mais que especiais.

A variedade

Foto: Victor Carvalho

Não há apenas um jeito de se produzir um bom vinho e, nesse sentido, os produtores alentejanos são prova. Com toda a certeza, a cada propriedade visitada, é possível ver algo diferente nos processos. Enquanto algumas investem em plantações orgânicas e métodos tradicionais, como colheita manual e pisa da uva, outras são modernas, com equipamentos de última geração.

Não só há propriedades grandes, como também pequenas, além de vinhas com uma casta só de uva e outras que misturam várias espécies. Por fim, é possível encontrar até mesmo locais que produzem vinho de talha, com técnicas herdadas da época do Império Romano. Por causa de tais variações, existem bebidas completamente distintas, mas sempre de altíssima qualidade.

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